terça-feira, 1 de novembro de 2011

Á beira de um rio

Cetra vez estava um velho e um jovem à beira de um rio para pescarem, o velho que fora pescador durante anos interrompeu a sua missão porque perdeu uma de suas pernas na última pescaria, em que sempre trazia o sustento para sua família. No começo foi difícil para eu me acostumar com algo que perdi, e que fazia parte de mim, mas me apeguei com Deus, que foi e sempre será o meu companheiro de todas as horas. Falou o velho ao jovem. E o jovem que ouvira as duras palavras do velho deu um longo suspiro e perguntou. - E isso é ruim para o senhor? O velho responde. - Não, filho, porque eu perdi só uma perna, ruim seria se tivesse perdido a vida, e hoje eu não estaria aqui contando a você como sobrevivi. Porque a dor você pode suportar quando tem fé e esperança para prosseguir a caminhada, sabemos que ela vai estar ali, se quisermos que ela esteja presente, mas quando temos Deus para nos dar o conforto ela jamais vai se manifestar. Estais vendo este rio? Ao longo de sua vida ele sofreu graves consequências, tanto da natureza, quanto do homem. Mas mesmo assim ele continua resistindo e mostrando para todos nós que é forte, e que as lágrimas que derramou sempre vão ao encontro do conforto de outro leito que desagua longe daqui. Não esqueça filho, ao nosso lado sempre tem um ombro amigo para nos amparar, nunca estamos sozinho, lembre-se sempre o homem não caminha sozinho com sua dor, muito menos nas horas de alegrias, a partilha é fundamental no reino dos homens que tem alma e coração. A luz da vida nos ilumina, e nos faz pensar que estamos sempre começando. Manuel Lima

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