quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

À sombra de uma árvore

Meu coração se enche de luz a olhar as maravilhosas árvores que o criador plantou. E diante dessa imensidão quero dizer que desejo à sombra de uma árvore que dá abrigo, e não nega o repouso a quem se sente afrontado e cansado após enfrentar um sol escaldante. Então, debaixo desta árvore abro os braços, sinto a brisa bater na minha face e digo: se é a mim, e a outros que dais abrigo, de certo modo procuro compreender, e não excluir o ombro que pode amparar-me para dar-me apoio. Assim, neste momento de reflexição e ordenamento de minha alma, empreste-me o teu ouvido, e a tua paciência, porque o teu coração, concertesa consegui chegar e fazer com que ele esteja voltado, não só para mim, mas para todos aqueles que a sociedade os despreza. O teu colo amigo, é minha casa, a tua generosidade o irmão que me faz esquecer os problemas. Quanto ao teu calor humano posso dizer que é a cama na qual eu repouso e adormeço, no cansaço de um “NÃO” duro e cruel pelo desprezo da sociedade. Eu não tenho culpa de ser o fruto podre que a sociedade e a comunidade plantaram e tão pouco quisera colher. Também quero indagar: o que quer dizer fraternidade? Será que fraternidade é sinônimo de desprezo? Creio que não, creio que ser fraterno é fazer um gesto de amor, de ajuda mútua e carinho. Compartilhando as nossas virtudes na sensatez que há em todo cristão. Nossa história amigo, não é uma fábula, muito menos literatura criada, mas uma história real, diante do que o homem foi predestinado. E a vida que tenho não foi inventada por mim, e sim, escrita a partir dos preceitos de minha família.

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